Sempre acertei as cartas do jogo da sua vida. E não se
preocupe agora. Essa angústia passa. Mesmo que aos pouquinhos. E provavelmente
mais devagar que minhas palavras. Mas não feche esse rosto. Você sabe que estou
aqui, não sabe? Sempre. E você sabe que eu odeio sempres. Só me permito o seu.
E nem sei, mas desde que me conheço quero que seja!
Sinto muito, pequena. A vida tem dessas. Ela traz tristeza,
mas bem agarrada a ela está uma luz sendo carregado por algo de verdade, que te
chegas no fim da noite, disfarçada. Abre um pouco esse sorriso. Eu adoro o seu
sorriso!
Levanta daí. Se precisar de ajuda, avisa. Sabes que vou
correndo, então tomamos um vinho, conversamos um pouco, mas nunca sobre ela.
Sobre nós, talvez. Sobre alguns sempres. Sobre certeza. Você!
Te faço rir, prometo. Me espera, estou chegando. Levanta
desse sofá, lava o rosto, finge que é um jantar legal. Te levo um presente, mas
fica presente, tá? Não voa pra trás. Deixa eu te puxar. Volta pro chão. Alcança
o relógio. Vive o tempo e te refaz.
Agora abre a porta. Cheguei. Estou aqui. Por você. Pra
você.
"Juro que passa"
ResponderExcluirAinda bem que passa.
Demais, Catarina!!!
Parabéns!